A boca é a porta de entrada de muitas infecções. Uma delas é a mononucleose infecciosa, mais conhecida como a doença do beijo, causada por um vírus da família do herpes, o Epstein-Barr. Ela atinge, principalmente, adolescentes e jovens de até 25 anos, e é transmitida através da saliva. Ou seja, através do beijo, espirro, tosse e até compartilhamento de talheres.
O maior problema dessa síndrome infecciosa é que o tempo que a pessoa pode transmitir o vírus pode passar de um ano, mesmo depois de tratados os sintomas, que são febre alta, erupção cutânea, dor de garganta, ínguas no pescoço e cansaço. Em algumas pessoas, principalmente crianças, ela pode ser assintomática. Em casos mais graves, a infecção provoca o aumento do baço e pode acometer o fígado.
O diagnóstico é feito pelo médico através de exame clínico e confirmado com exames laboratoriais. O tratamento é repouso e muito líquido, além de medicamentos para os sintomas. A boa notícia é que, quando a pessoa desenvolve a mononucleose, ela adquire anticorpos para o vírus, ou seja, não há perigo de contrair novamente.
Portanto, fica o alerta: beijar não é tão inofensivo assim!
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